Família emigrante que ia passar férias a Mourão entre os seis mortos em acidente no IP2
No carro que se incendiou após o acidente desta madrugada no IP2, perto de Castro Verde, seguiam quatro familiares e uma jovem polaca, de 19 anos, com ligações à família. Os cinco emigrantes, que vivem em Inglaterra, seguiam de Faro para Mourão, onde iam passar férias.
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Numa publicação no Facebook, a Câmara Municipal de Mourão adiantou que, em articulação com as autoridades, teve conhecimento da identificação da matrícula do veículo em que seguiam, confirmando tratar-de uma família de emigrantes.
"Na viatura seguiam quatro ocupantes, de naturalidade mouranense, e uma jovem com relação de afinidade à família. Residentes em Inglaterra, seguiam de Faro para Mourão, para as habituais e merecidas férias.", pode ler-se na nota.
A autarquia decretou dois dias de luto municipal, com efeito a partir de domingo, pela morte da família. Fonte da GNR de Beja revelou, citada pela Lusa, que os cinco ocupantes eram três homens, dois de 20 e um de 55 anos, assim como duas mulheres, de 19 e 51 anos. Fonte do município revelou à mesma agência que a família que morreu era constituída pelo marido, o homem de 55 anos, a mulher, de 51, e os dois filhos gémeos, de 20 anos, sendo a rapariga polaca de 19 anos companheira de um dos jovens. O JN apurou tratar-se de Domingos Serrano e da mulher, Maria João, que seguiam com os dois filhos gémeos.
O acidente ocorreu pelas 2.06 horas deste sábado, com dois carros a chocarem de frente ao quilómetro 387 do IP2, junto à saída para Castro Verde. A viatura onde seguia a família incendiou-se.
A sexta vítima mortal, um homem de 26 anos, seguia sozinha no sentido contrário. Rúben Gonçalves era residente em Almodôvar e trabalhava nas minas Boliden Somincor.
Foto: Facebook Duda Gonçalves
O acidente levou à interdição do trânsito no IP2, durante várias horas, com a circulação rodoviária a ser retomada só ao início desta manhã, às 7.10, indicaram fontes do comando sub-regional e da GNR.
Os corpos das seis vítimas mortais foram levados para os serviços de medicina legal do hospital de Beja.