A falta de dinheiro para suportar uma renda no mercado livre continua a levar muitos portuenses a pedir uma habitação social. No ano passado, a Autarquia entregou 272 casas, sendo que 59% dos casos foram motivados pelo preço elevado dos arrendamentos no mercado.
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Falta de condições de salubridade, situação de vulnerabilidade, despejo iminente ou inadequação da casa a condição de mobilidade ou doença dos moradores foram as outras explicações para a atribuição de fogos sociais.
No total, explica a Câmara, foram 362 as famílias (mais de 800 pessoas) que receberam uma casa nova. Aos 272 fogos entregues, há que somar as 90 transferências de habitação, a maioria por doença dos inquilinos e por inadequação da tipologia ao agregado familiar.
"No que diz respeito às tipologias concedidas, destaca-se a atribuição de 130 apartamentos T2, a tipologia mais procurada pelos requerentes de habitação, seguida de perto pela tipologia T3 e T1. Foram ainda entregues 20 habitações T4 e duas T5", enumera a Câmara. Campanhã, Paranhos e Ramalde foram as três freguesias que receberam mais famílias.
A Autarquia acrescenta que todas as casas entregues em 2022 tiveram obras de reabilitação, a cargo da Domus Social. É no site desta empresa municipal - www.domussocial.pt - que os interessados podem consultar toda a informação relativa aos pedidos de habitação (listas, processos e estatística), que devem ser feitos no Gabinete do Inquilino.