Obra para construir miradouro e aumentar segurança na cascata do Gerês começa em agosto
Intervenção no Tahiti vai condicionar acesso durante este verão. Ambientalistas criticam projeto, mas a Câmara de Terras de Bouro considera que evitar acidentes é prioridade.
Corpo do artigo
A Câmara de Terras de Bouro prevê começar, no dia 1 de agosto, as obras na cascata de Fecha de Barjas, conhecida como cascata do Tahiti, no Gerês, onde têm acontecido vários acidentes, alguns dos quais mortais. O projeto, que inclui a construção de um miradouro, já mereceu a contestação da associação ambientalista FAPAS, que o classifica como um “atentado ambiental” em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). A autarquia rejeita as críticas e garante que “a segurança é a prioridade”.
“O que se pede a um autarca é que faça tudo para eliminar ou reduzir os riscos para a vida das pessoas”, disse ao JN o presidente da Câmara de Terras de Bouro, sublinhando que o grande objetivo desta intervenção é “melhorar as condições de visitação” naquele local. Segundo Manuel Tibo, enquanto decorrerem as obras, o acesso à cascata poderá continuar a fazer-se “com condicionamentos”.