As obras de beneficiação da Piscina Armando Pimentel, na Pasteleira, cuja conclusão estava prevista para meados de setembro, só deverão terminar no final do ano.
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Em resposta à agência Lusa, a Câmara do Porto esclareceu que, no decurso da empreitada, surgiu a "necessidade de se executarem mais trabalhos do que os que estavam inicialmente previstos".
A conclusão da empreitada, que estava prevista para 14 de setembro, foi prorrogada, estimando a autarquia que possa acontecer no final deste ano. "O que, a acontecer [a conclusão dos trabalhos], permitirá a reabertura deste equipamento em janeiro de 2023", esclarece a autarquia.
As obras de beneficiação da Piscina Armando Pimentel, na Pasteleira, no Porto, adjudicadas à empresa RUCE por 1,3 milhões de euros e a cargo da empresa municipal GO Porto, arrancaram a 18 de março.
Segundo a autarquia, a obra inclui a revisão das instalações técnicas, o reforço das coberturas, a renovação das fachadas, a reparação e substituição de vidros e caixilharias e a reparação de zonas danificadas dos pavimentos. As áreas exteriores do edifício também vão ser alvo de intervenção, nomeadamente, ao nível dos pavimentos e da colocação de "guardas" nas zonas dos percursos pedonais.
Localizado na Pasteleira e inaugurado em maio de 2000, o equipamento municipal encontra-se encerrado desde 20 de janeiro de 2020 para obras de requalificação e melhoria da eficiência energética, térmica e ambiental. Depois de, em junho de 2021, o primeiro concurso ter ficado deserto, uma vez que a única proposta apresentada "excedia o preço-base do procedimento", a empresa municipal lançou em setembro um novo procedimento, que foi adjudicado à empresa RUCE por 1.349.480 euros no final do ano passado.
Em abril do ano passado, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, avançou que reabilitação da piscina devia estar concluída no segundo trimestre de 2022. À data, o autarca explicou que questões de segurança ditaram o encerramento do equipamento municipal, tendo obrigado a uma intervenção "bastante mais profunda e prolongada no tempo".
"O encerramento deste equipamento foi recomendado pela Proteção Civil, na sequência de um conjunto de problemas que foram detetados ao nível do tanque do mergulho e do abatimento do piso exterior", esclareceu, na reunião do executivo de 19 de abril. Tal situação obrigou à elaboração de um estudo de inspeção e diagnóstico do equipamento, tendo-se procedido à elaboração de um projeto para a reabilitação do edifício, após conclusão dos mesmos.
O autarca adiantou ainda que o projeto, que estava a ser desenvolvido pela arquiteta Graça Nieto, autora do desenho inicial, visava não só a reabilitação geral do edifício, mas também um conjunto de melhorias do layout existente e, designadamente, ampliação dos espaços. Todos os balneários serão revistos, o revestimento interior substituído e o ginásio ampliado, permitindo a prática de mais e novas modalidades.