Financiamento europeu de 40 milhões de euros está assegurado. Intervenção obriga a abrir uma vala na baixa do concelho, mas vai resolver um problema que se arrasta há décadas.
Corpo do artigo
As obras de duplicação da ribeira de Algés vão deixar, em breve, uma vala aberta na baixa de Oeiras, um "mal necessário" para resolver "o maior problema que o Município tem no seu território" e que já leva mais de duas décadas. Causará constrangimentos, mas a resolução não pode esperar. Seja porque deste problema decorrem cheias na zona urbana, seja porque as verbas que vão financiar o projeto - e pelas quais há muito se luta - têm de ser aproveitadas até 2028.
A "razão pela qual temos problemas na baixa de Algés, decorrentes de inundações, é porque a conduta tem que ser duplicada para aguentar as cheias centenárias", resume a vereadora Joana Baptista, responsável pelos pelouros do Ambiente e das Obras Municipais da Câmara de Oeiras, lembrando que, em 2022, a dificuldade foi bem sentida por quem ali mora e trabalha. A ocorrência da preia-mar e a precipitação intensa levaram a um retorno da água do rio Tejo. Para evitar situações similares, é "fundamental" que a conduta no subsolo por onde corre a ribeira "seja duplicada para aguentar o caudal centenário".