"Tum tum, tum tum, tum tum." O som dos skates a cruzar as lajes calcárias que forram o chão do terreiro da fonte luminosa é um ruído familiar para os cidadãos de Leiria. Alguns gostam de ver aquela malta a fazer manobras com a tábua que até dão alguma animação a um espaço "morto", enquanto outros riem-se com as movimentos mal calculados e com as quedas espalhafatosas.
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No entanto, também há quem não goste, alegando excesso de barulho, ocupação abusiva e destruição do mobiliário urbano. Pouco lhes importa. Por estar longe de ser consensual, ao longo dos tempos a autarquia até já criou dois skate parks para a rapaziada. O primeiro a ser construído, em São Romão, foi alvo de boicote por ter sido "mal concebido".
Já o segundo, mais recente, que na semana passada até passou a ter iluminação que possibilita a prática nocturna, agradou à tribo. Ainda assim, e por muito que não queiram, o espaço de referência foi, é e vai continuará a ser a fonte luminosa. E não só em Portugal, garantem-nos três "lendas" do skate na cidade. "Conseguimos pôr Leiria no mapa do mundo e hoje tem uma importância gigante", diz Steve Carreira.
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