Cerca de 300 famílias da Área Metropolitana do Porto em situação de vulnerabilidade económica vão poder reduzir a fatura da energia, produzindo energia através de energia solar. As candidaturas ao projeto Solar Solidário, que prevê a instalação gratuita de dois painéis fotovoltaicos por habitação, tem as candidaturas abertas até 31 de dezembro.
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O programa, promovido pela EDP em parceria com a Agência de Energia do Porto (AdEPorto), estima uma poupança média anual até 200 euros por agregado familiar.
As candidaturas destinam-se a moradias unifamiliares, próprias ou arrendadas, localizadas nos municípios do Porto, Matosinhos, Gondomar, Maia, Valongo, Paredes, Vila do Conde, Santo Tirso, Póvoa do Varzim e Trofa. Em nota, a AdEPorto sublinha que o projeto é "um passo decisivo na concretização de uma transição energética justa".
Os agregados candidatos devem ser residentes nos referidos concelhos e beneficiarem de tarifa social de eletricidade ou gás. Além disso, pelo menos um membro da família deve receber uma das seguintes prestações sociais mínimas: complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensão social de invalidez, complemento de prestação social para a inclusão, pensão social de velhice ou subsídio de desemprego.
As candidaturas podem ser submetidas por e-mail para solarsolidario@adeporto.eu, ou presencialmente, num balcão de atendimento da Porto Energy Hub. É obrigatório apresentar uma fatura de energia e o comprovativo do apoio social. A seleção das famílias vai ser feita por ordem de submissão das candidaturas.
"O Solar Solidário demonstra que a transição energética só é real quando chega a quem mais precisa. Produzir energia renovável em casa, com impacto direto nas faturas das famílias, é uma forma de combater a pobreza energética e melhorar a qualidade de vida, sem deixar ninguém para trás", afirmou Rui Pimenta, administrador executivo da AdEPorto, citado em comunicado.
A AdEPorto é uma associação privada sem fins lucrativos, classificada com estatuto de utilidade pública, criada a 1 de março de 2007 por iniciativa do município do Porto.