Hugo Oliveira, o jovem que desapareceu esta terça-feira à tarde na Maia, continua sem dar notícias. Os pais estão preocupados e a tentar localizar o telemóvel do filho, junto da operadora telefónica.
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Os pais de Hugo passaram as duas últimas noites em branco e estão em alerta permanente desde o seu desaparecimento. Paulo Oliveira, o pai, disse ao JN que está constantemente em contacto com a Polícia Judiciária, que está a tomar conta do caso.
Hugo, que na manhã de terça-feira saiu de casa para ir para a escola, faltou às aulas da tarde e já não regressou para junto da família. Foi visto pela última vez entre as 13.30 horas e as 14 horas, a esperar um autocarro que normalmente apanha para ir para casa.
Família e amigos dizem que desentendimentos com a namorada poderão ter espoletado a ocorrência, mas não há certezas quanto às causas.
Desde que o desaparecimento de Hugo se tornou público, a família tem recebido várias pistas, por telefone, mas ainda nenhuma se revelou "credível", disse Paulo. Testemunhas deram conta de terem visto o jovem junto do rio Douro, na Ponte Luis I, mas os pais não confirmam e explicam que "é difícil controlar as declarações dos colegas preocupados".
A polícia está no terreno, na Maia, mas, até agora, as buscas mostraram-se inconclusivas.
Paulo Oliveira disse que apresentou queixa por volta das 20.30 horas desta terça-feira, na PSP da Maia, que se encarregou da ocorrência até a PJ tomar conta do caso.
Nessa noite, foi à pediatria do Hospital São João, para saber se o seu filho tinha dado entrada nas urgências.
Paulo informou-se junto da operadora telefónica assinada pelo filho e sabe que, entre as 19.05 horas e as 19.20 horas de terça-feira, o jovem esteve com os dados móveis do telemóvel ligados. Durante a noite, esteve sempre incontactável.
Hugo Oliveira tem 16 anos e anda na 11.º ano, na Escola Secundária da Maia. Os pais consideram-no um bom aluno e garantem que nunca, até à data, tinha causado situações do género.