O projeto “Radar Social” conta com um financiamento de 266 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e vai ajudar famílias carenciadas das 19 freguesias do concelho de Paredes.
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Denominado “Radar Social”, o projeto - implementado em outubro de 2024 e com um financiamento de 266 mil euros do PRR - vai permitir apoiar e identificar, até março de 2026, cerca de 40 mil beneficiários, pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, risco de pobreza ou exclusão. Insere-se na estratégia nacional de combate à exclusão e, segundo fonte da autarquia, coloca o município “alinhado com as boas práticas de apoio social”.
O Município de Paredes, através do pelouro de Ação Social e dos grupos de trabalho constituídos pelos parceiros do Conselho Local de Ação Social (CLAS), prepararam um programa de ação no âmbito do “Radar Social”, documento que já foi apresentado e debatido num encontro dirigido pela vereadora Beatriz Meireles. Este conselho intervém em várias áreas e tem contribuído de forma ativa para a dinamização e o desenvolvimento local.
O projeto abrange as 19 freguesias do concelho e segundo Alexandre Almeida, presidente da Câmara Municipal de Paredes, “conta com uma equipa técnica multidisciplinar, composta por profissionais das áreas de Serviço Social, Educação Social e Psicologia, que têm por missão identificar situações de risco, avaliar e encaminhar para os serviços de apoio disponíveis”.
“A implementação do ‘Radar Social’ é feita em plena articulação com a Rede Social Local, permitindo, desta forma, uma resposta rápida e eficaz às necessidades da comunidade”, salienta o autarca.
Atualmente, o Conselho Local de Ação Social de Paredes conta com diversos parceiros, entre entidades públicas, privadas, instituições particulares de solidariedade social, agrupamento de escolas, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Centro Distrital da Segurança Social, juntas de freguesia, centros de formação, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Unidade Local de Saúde de Paredes, bombeiros e Cruz Vermelha, Centros de Respostas Integradas – Porto Oriental, Conferências S. Vicente de Paulo e Fábricas das Igrejas, entre outros intervenientes.