Paulo Rangel, eurodeputado do PSD, deslocou-se ao final da tarde deste sábado ao alto da Aboadela, em plena serra do Marão, no concelho de Amarante, para se juntar ao líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, no comício da coligação Afirmar Amarante PSD/CDS que apresenta José Luís Gaspar como recandidato a um terceiro mandato.
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Na ocasião, o putativo candidato à sucessão de Rui Rio teceu rasgados elogios ao presidente do CDS, que no seu entender "tem dado sistematicamente o corpo ao manifesto, tem estado em todo o lado". Ficou por esclarecer se este elogio seria uma crítica ao líder do PSD que nestas autárquicas ainda não foi a Amarante, apesar de ter estado mais de uma vez no concelho vizinho do Marco de Canaveses e também em Baião. Abordado pelo JN, Paulo Rangel escusou-se a falar, alegando que já tinha dado idêntica recusa a outros órgãos de comunicação social.
No comício, sobre a atualidade política, Paulo Rangel disse que "se não houver um entendimento e coesão entre o PSD e o CDS o país, e também as autarquias, ficarão entregues definitivamente, ou por muito tempo, ao Partido Socialista".
Elogiando o candidato da coligação Afirmar Amarante, Paulo Rangel falou no "privilégio em estar num concelho em que se pode ter um presidente da Câmara [José Luís Gaspar] com este sentido de causa pública, com esta competência e dedicação".
José Luís Gaspar, que vai tentar a reeleição para o derradeiro mandato como presidente da Câmara de Amarante, considerou Paulo Rangel como "um político íntegro e dos mais bem preparados que o país tem''.
No comício, perante uma plateia que se espalhou por um dos taludes da nova zona industrial do concelho à face do IP4, na Aboadela - local que na próxima segunda feira vai acolher o lançamento da 1ª pedra da empresa Suíça The Fischer Connectores - o candidato da coligação Afirmar Amarante fez notar o apoio que a sua governação tem dado à captação de investimento. "Nós não nos limitamos a imaginar [o slogan do PS é Imaginar Amarante], honramos os compromissos", disse José Luís Gaspar, propondo aos amarantinos "um pacto de confiança para o futuro da nossa terra".