Centro de Saúde de Lever, em Gaia, só tem uma médica em permanência. População queixa-se da falta de resposta.
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O Centro de Saúde de Lever, em Gaia, só tem uma médica em permanência, o que não chega para toda a gente, pelo que parte da população vê-se obrigada a recorrer a clínicos particulares. Os locais estão descrentes numa solução e há quem madrugue, posicionando-se à porta do centro, para tentar conseguir acesso a uma consulta. “As pessoas aparecem entre as cinco e as seis da manhã para ter vaga para consulta. Fazem-no sem condições, ao frio e à chuva”, comenta Joaquim Silva, morador e antigo utente.
Ao JN, a ARS/Norte explica que o polo de Lever é constituído por “duas médicas, mas que uma das profissionais se aposentou em maio, tendo estado anteriormente em ausência prolongada, por doença”. É acrescentado que “até à alocação de um novo médico, porventura após a conclusão do concurso de Medicina Geral e Familiar (início de 2024), a unidade dispõe de um médico interno do ACES Espinho/Gaia para dar apoio uma vez por semana”.