Jogo francês que os emigrantes importaram já é mais jogado que o lusitano chincalhão e quer ser modalidade olímpica. Algarve é outra zona onde há muitos praticantes.
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A petanca, jogo trazido pelos emigrantes que, desde a década de 60, foram para França e agora, já reformados, estão de volta à terra natal, está a ganhar cada vez mais adeptos por todo o país, sobretudo na região Norte e também no Algarve. A sede da federação da modalidade, que reúne as cinco associações (duas do Algarve, Madeira, Centro e Norte), é a única a sul do Tejo. Atletas federados são 1000, mas a jogar por diversão são muitos mais.
No Parque da Ponte, em Caldas das Taipas, Guimarães, depois do almoço começam a juntar-se os jogadores. Reconhecem-se ao longe pela bolsa com as bolas. A média de idades denuncia-os como avós. “Só temos dois atletas com menos de 50 anos. Apesar de já termos feito algumas ações nas escolas, ainda não ultrapassámos a ideia de que isto é para reformados”, diz Manuel Lúcio, presidente do Clube de Petanca das Taipas. A falta de jovens é compensada pela presença do jogador mais velho de Portugal, Balsemino Gonçalves, de 90 anos.