Foram suspensas as buscas para localizar Daniel Gonçalves, o bebé de ano e meio que domingo desapareceu de casa dos familiares, na freguesia do Estreito da Calheta, na zona oeste da Madeira. O caso passou para Polícia Judiciária que quer ouvir todos os familiares do pequeno Daniel. "Todos os cenários estão em aberto", disse o coordenador da Polícia Judiciária na Madeira.
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As buscas no local de onde desapareceu Daniel foram suspensas, esta manhã de segunda-feira, depois de todo o perímetro ter sido percorrido pela equipa de 16 elementos da Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária e uma equipa cinotécnica da Guarda Nacional Republicana.
Depois de terem sido informalmente ouvidos, no domingo, os familiares do pequeno Daniel serão interrogados pela Polícia Judiciária, no Funchal. "Todos os cenários estão em aberto", sublinhou aos jornalistas Eduardo Nunes, coordenador da PJ na Madeira.
A reduzida mobilidade de Daniel, que ainda usa fraldas e ainda anda com dificuldade, afastam a possibilidade de a criança se ter afastado da casa dos padrinhos, onde a família se reuniu, domingo à tarde.
O testemunho de uma vizinha, que diz ter ouvido um carro na rua na altura em que foi dada pela falta do Daniel, e as declarações de uma prima que acredita que o menino foi raptado adensaram, nas últimas horas, a tese de rapto.
A PJ emitiu um alerta do desaparecimento do Daniel para os aeroportos, os hotéis e portos, procedimento normal nestes casos.
Aconteceu tudo muito rápido
Foi tudo muito rápido, explicou a família às autoridades, que esta segunda-feira pela manhã voltaram a procurar por Daniel. A crainça de ano e meio desapareceu, domingo à tarde, durante um convívio em casa dos padrinhos.
"Ele estava ao pé de mim e, de repente, caminhou para a rua. Disse ao meu marido para ir atrás. Quando chegámos ao terreiro já não o vimos", contou a mãe, Lídia Gonçalves, citada pelo DN. Eram 14.30 horas.
"Uma criança de uma e meio de fraldas não consegue fugir", diz a mãe.