O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) deverá criar mais de 400 camas em residências no Alto Minho, o mais tardar até 2026.
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Segundo o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, o objetivo será conseguido com obras financiadas (e já aprovadas) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em causa estão a construção de novas residências na Praia Norte, em Viana do Castelo, e em Valença, e a renovação de uma antiga escola primária em Prado, Melgaço.
Também está programada a reconversão do centro académico de Viana do Castelo. "Com mais estas 400 camas ficaremos muito, mas muito melhor em termos de alojamento", afirmou Carlos Rodrigues, quando questionado se os projetos vão responder às necessidades atuais da região.
Quanto a prazos, aquele responsável previu que a execução das obras possa derrapar no tempo devido às contingências que atualmente afetam o setor da construção civil. Garante, no entanto, que estas são para avançar o mais rápido possível.
"Os prazos iniciais quando fomos a concurso podem estar ligeiramente prejudicados. Neste momento é muito difícil fazer previsões sobre a conclusão dessas obras. Com a falta de mão de obra e de materiais que há, ninguém consegue garantir. Será o mais cedo possível", declarou Carlos Rodrigues, indicando que o final de 2023 era o prazo inicial para a renovação do centro académico de Viana, e das empreitadas das residências de Melgaço e Valença. E fim de 2024, seria o prazo para terminar a obra maior, que é a construção de uma nova residência nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão e que representa um investimento de cerca de 13,8 milhões de euros.
A nova residência académica da Escola Superior de Ciências Empresariais, em Valença, está orçada em 1,8 milhões de euros, e a reconversão da antiga primária de Prado, em residência académica da Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço, terá um custo de 680 mil euros. Renovar o centro académico de Viana do Castelo custará 1,5 milhões.
Carlos Rodrigues refere que neste momento o IPVC aguarda ainda pela assinatura dos contratos de financiamento, o que também faz com que ainda "não seja possível redefinir prazos". "Há uma certeza absoluta, é que não pode passar de 2026, porque temos que executar até ao final do PRR senão perdemos o financiamento", adiantou o presidente do IPVC, concluindo: "os prazos das obras são para cumprir, mas com esta indefinição toda, no limite será 2026".