Moradores do edifício que colapsou na Amadora ainda não voltaram. Habitantes do imóvel ao lado estão sem elevador e vivem com humidade.
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Dois anos depois de uma violenta explosão, provocada por uma fuga de gás, ter destruído um prédio na Amadora, as obras arrancaram no final de 2022, mas decorrem “lentamente”. O edifício ficou inabitável e vários dos 44 desalojados não pensam voltar. Os habitantes do imóvel ao lado, também atingido pelos destroços, estão sem elevador desde essa altura e vivem com humidade, tendo o quarto piso e algumas divisões de outros andares ficado sem condições de habitualidade.
Quando o prédio onde morava, na Amadora, explodiu, há dois anos, Jurelma Palma, na altura grávida, estava sozinha em casa. “Entrei em pânico e desmaiei. Ainda tenho marcas no corpo de alguns ferimentos que sofri com os estilhaços do elevador”, conta a ex-moradora, que lá deixou muitos pertences. “Conseguimos tirar a televisão, mesas e cadeiras. Do meu quarto, só consegui trazer o colchão”, recorda. Viveu numa pensão, durante um mês, mas depois mudou-se para o Barreiro com o marido.