A professora acusada de insultar e agredir alunos de uma escola primária de Matosinhos está de baixa médica desde esta segunda-feira. Devido à ausência da docente, a direção do Agrupamento de Escolas de Matosinhos informou os encarregados de educação que as crianças terão de permanecer em casa durante toda a semana.
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A notícia foi avançada pelo JN, na passada sexta-feira e revelava que, numa queixa enviada à Inspeção-Geral da Educação e Ciência, os encarregados de educação denunciaram vários episódios em que algumas crianças foram apelidadas de "palermas" e "burras", enquanto outras foram atingidas com "palmadas". E também contaram situações em que a professora é acusada de espalhar "os livros pelo chão, obrigando a criança a apanhar enquanto a envergonha".
"A minha filha foi agredida e chamada de burra e palerma. Ficou com medo de ficar sozinha e deixou de querer ir para a escola", afirmou Andreia Freitas, mãe de uma aluna com sete anos.
A representante dos encarregados de educação, Helena Sousa, refere que, após a publicação da notícia, foi informada que a professora tinha comunicado que estaria de baixa médica a partir de ontem. "Recebi um email da direção da escola no sábado à noite. No mesmo documento, a direção da escola comunicou que as crianças teriam de ficar em casa durante uma semana, até a professora ser substituída", explica.
Segundo a responsável, esta decisão apanhou os pais dos 17 alunos de surpresa e deixou-os "pouco satisfeitos". "Muitos não têm forma de ter os filhos em casa", justifica.