A comunidade escolar reivindica a colocação de mais funcionários na escola Escola Oliveira Júnior, em São João da Madeira. Considerando a situação "preocupante", centenas de estudantes e encarregados de educação protestaram esta manhã em frente àquele estabelecimento de ensino.
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"Queremos funcionários, queremos funcionários" repetiam centenas de alunos, acompanhados de alguns pais e assistentes operacionais. Está em causa a segurança, higiene e manutenção de todos os espaços escolares. Só na escola sede, são mais de 40 mil m2 de área, 82 salas e vários edifícios com três pisos, frequentados diariamente por cerca de 1400 alunos (54 turmas).
"Cada vez temos mais trabalho. A situação está a ser muito difícil devido à falta de mais funcionários", confirmou Emília Pinto uma das assistentes operacionais que se juntaram ao protesto.
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Para André Martins, outro funcionário, o Governo tem de intervir. "Não temos funcionários suficientes para acompanhar os alunos e garantir a sua segurança", referiu.
Paulo Pereira, membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, mostrava-se desagrado com a posição do Governo.
"Não temos tido qualquer tipo de resposta por parte da tutela. Esperamos que as coisas mudem, caso contrário podemos tomar posições mais musculadas", disse.
"É importante para o bom funcionamento da escola a contratação de mais funcionários", afirmou Mariana Grilo, presidente da Associação de Estudantes. "Está em causa a nossa segurança", acrescentou.
Já a responsável pelo Conselho Geral, Fernanda Pinho, diz que este é um problema que se arrasta há meses. "Os funcionários que temos estão exaustos", explicou.
Vítor Costa, presidente da associação de país confirma que está a receber reclamações por parte dos encarregados de educação. "Os alunos não têm vigilância suficiente nem o devido acompanhamento", afirmou.
O Governo, através do ministério da Educação será em breve questionado. "Vamos questionar o Governo sobre esta situação que não tem justificação. A escola precisa de assistentes operacionais e não há nada que justifique a sua falta", garantiu Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda que marcou presença na iniciativa de protesto.