O PSD de Paredes está preocupado com as contas “no vermelho” do município e acusa o executivo municipal, liderado pelo socialista Alexandre Almeida, de “má gestão”.
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"Desde que Alexandre Almeida tomou conta dos destinos do nosso concelho, a dívida municipal tem vindo a aumentar todos os anos e atingiu o seu limite. Esta situação é incomportável", afirma Ricardo Sousa, presidente do PSD de Paredes, dando nota de que esta aumentou para 68 milhões de euros, o que "colocou o município no limite máximo da capacidade de endividamento" e que o passivo da autarquia ronda os 200 milhões de euros.
Em nota de imprensa, o líder social-democrata refere que “os paredenses estão a assistir, infelizmente, a uma morte lenta do seu concelho" e a "pagar para ver”, acrescentou. Ricardo Sousa explica que a receita do município, ou seja, os impostos municipais, taxas e afins pagos pelos paredenses “estão a bater todos os recordes”, tendo sido registado um aumento de milhões de euros nos impostos municipais de 2022 para 2023.
“Alexandre Almeida, quando estava na oposição, referiu na altura que a Câmara, com 50 milhões de dívida (na verdade eram 46 milhões) e 100 milhões no total de passivos, estava falida e ingovernável. Como depois se provou, não estava. Mas agora, com uma dívida de 68 milhões e um passivo de 200 milhões receio que o colapso esteja iminente”, referiu Ricardo Sousa, esperando que “Alexandre Almeida reconheça a gravidade da situação e arrepie caminho, em prol de todos os paredenses”.
Contactada pelo JN, a Câmara Municipal de Paredes remeteu esclarecimentos para a sessão da Assembleia Municipal, que irá decorrer esta sexta-feira à noite.