A PSP garante que “está atenta e a trabalhar de forma a diminuir as causas de contestação dos cidadãos e aumentar o sentimento de segurança”, reagindo, desta forma, ao facto de um grupo de comerciantes de Matosinhos ter manifestado a intenção de contratar um guarda-noturno devido a uma alegada onda de assaltos.
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Em causa está o quarteirão abaixo do edifício da Câmara de Matosinhos. Questionado pelo JN, o Comando Metropolitano do Porto da PSP não confirma a onda de assaltados denunciada pelos comerciantes. Em comunicado, refere que “na Rua de Ló Ferreira foram registados dois furtos em estabelecimentos, nos dias 8 e 22 de maio, estando a decorrer as correspondentes investigações”. E que nas restantes artérias – nomeadamente Avenida da República e Rua Dr. Afonso Cordeiro –, “não foi registada qualquer ocorrência criminal no mês de maio”.
Os comerciantes deram conta que também sofreram prejuízos por conta de tentativas de assaltos. Filipe Santos, um dos promotores do movimento para contratar um guarda-noturno, contou, por exemplo, que teve prejuízos de 900 euros devido a danos na montra na sequência de uma tentativa de assalto.
Na resposta ao JN, a PSP sublinhou ainda que, por estarem a decorrer as Festas do Senhor de Matosinhos, a Polícia “tem dedicado uma atenção particular na referida área, que é policiada por diversas valências”.