Dois ex-pilotos da TAP morreram carbonizados, esta sexta-feira, quando voavam para um almoço de antigos pilotos da Força Aérea. A avioneta despenhou-se pouco depois de levantar voo do aeródromo de Alqueidão, no concelho de Azambuja.
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O acidente ocorreu cerca das 11.05 horas, quando a aeronave, de dois lugares, perdeu altitude ao descolar do aeródromo de Alqueidão, no concelho de Azambuja.
"Voou cerca de cinco minutos", disse ao JN o proprietário do aeródromo, António Maltez. "Quando o avião estava a virar para Norte, entrou em perda de asa e caiu a pique", contou.
Havia muito vento e a avioneta estava a cerca de 200 pés de altitude (sensivelmente 60 metros) quando caiu. Tinha o depósito atestado de combustível e explodiu, incendiando-se de seguida.
Quando os bombeiros chegaram ao local já não havia nada a fazer. Os corpos estavam completamente carbonizados.
Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Azambuja, Armando Batista, as duas vítimas mortais - o piloto e o ocupante - "são dois pilotos experientes".
Ao que apurou o JN, as vítimas tinham cerca de 70 anos. Antigos pilotos da Força Aérea, fizeram também carreira na TAP. Tinham ambos muita experiência e milhares de horas de voo, tanto em aviões militares como comerciais.
Deslocavam-se para um almoço, em Braga, de ex-pilotos da Força Aérea, quando aconteceu o acidente, apurou o JN.
No local estão 12 elementos e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, militares da GNR e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
Contactada pela agência Lusa, fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) afirmou que o serviço já foi avisado e que os investigadores vão deslocar-se para o local do acidente.