Foram apresentadas mais de mil candidaturas à 11.ª edição do Porto Solidário, programa municipal de apoio à renda e ao pagamento da prestação bancária de empréstimos à habitação. De acordo com a Câmara, é "um número recorde que supera todas as edições anteriores do programa".
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O Porto Solidário, gerido pela empresa municipal Domus Social, destina-se a famílias que se encontram com dificuldades financeiras ou em urgência habitacional, sendo que, este ano, "o número de famílias com habitação própria a pedir apoio do Município mais do que duplicou".
A maioria dos pedidos tem a ver com agregados que precisam de apoio para o pagamento da renda e apenas 7,41% corresponde ajuda para a prestação bancária.
Analisando os dados da presente edição do programa, é possível perceber que o rendimento médio dos agregados aumentou 70 euros; no entanto, esse valor é acompanhado pelo aumento de cerca de 30 euros da renda e da prestação bancária.
Para as famílias, a renda da casa equivale a uma despesa de 378 euros para um rendimento mensal de 672 euros, o que significa que mais de metade deste valor é gasto em habitação, contabiliza o Município.
A maioria das famílias que se candidatam vive nas freguesias do Centro Histórico, do Bonfim, de Campanhã e de Paranhos.
Será agora iniciada a análise das candidaturas, mas Autarquia prevê "a atribuição de 2,6 milhões em apoios". O programa, criado em 2014 e em que já foi investido mais de 13 milhões de euros, ajuda atualmente mais de 1200 famílias. Este apoio financeiro é concedido por um período de dois anos, podendo atingir o limite máximo de 262,50 euros.