A rapidez com que as Câmaras limparam as praias do barlavento algarvio afetadas pela acumulação da alga invasora “Rugulopteryx okamurae” permitiu minorar o impacto junto dos banhistas e do setor hoteleiro e de restauração, mas os autarcas receiam que o problema se repita, afetando o turismo e fazendo subir os custos.
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A Câmara de Lagoa, que na semana passada retirou 300 toneladas de algas da praia do Carvoeiro, e as depositou num terreno municipal, ficou a braços com uma fatura de 13 mil euros, à qual poderá ter de somar mais 24 mil se tiver de as depositar em aterro. Em 2022, quando enfrentou um problema idêntico, a Câmara gastou cerca de 40 mil euros com a remoção.
Quando a praia está cheia de algas os banhistas “procuram outra”, conta o presidente do município de Lagoa, Luís Encarnação, revelando que a limpeza foi “rápida”. Não tem conhecimento de reservas canceladas, mas chegou a ouvir “preocupações” da parte de empresários, nomeadamente do setor marítimo-turístico.