O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, entende que "a cidade não se pode afirmar cosmopolita e depois ter medo da gentrificação". "Nos últimos dez anos, o Porto consolidou-se como um destino turístico de excelência", afirmou o autarca, acrescentando que "há a expectativa de que, este ano, os números das dormidas ultrapassem os de 2019".
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Na abertura do Fórum, Moreira frisou que um dos desafios para o setor na cidade é a aposta no "slow travel": "Queremos atrair gerações mais jovens e com maior poder de compra e incentivar os turistas a ficarem mais tempo, aumentando o tempo médio das estadias, que está atualmente em 2,1 noites", afirmou na conferência "JN Praça da Liberdade: Fórum Internacional da Alfândega - Turismo: a principal indústria Mundial".
"O crescimento do turismo traz desafios acrescidos", declarou, ao mencionar que "mais turistas numa cidade significa maior pressão humana nas infraestruturas, nos transportes e serviços e também nas questões ambientais".
O objetivo é claro: "Queremos um Porto com mais turistas", declarou o presidente da Câmara, informando que "o município tenta responder aos interesses dos turistas, mas também aos dos residentes".
No momento em que mencionava que "o aeroporto do Porto foi a estrutura que mais cresceu no País", Rui Moreira voltou a criticar a falta dos serviços aéreos prestados pela TAP: "Todos nós pagamos, mas apenas Lisboa está a ser servida".