Novas valências da Associação de Moradores das Lameiras custaram 120 mil euros e vão dar resposta a todo o concelho.
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A Associação de Moradores das Lameiras (AML) situada em Famalicão inaugurou duas salas multissensoriais. Os novos espaços vão dar resposta não só a crianças com necessidades educativas especiais mas também a idosos.
Estas duas salas juntam-se a outras duas já existentes no concelho aumentando assim a capacidade de resposta deste tipo de intervenção terapêutica
Segundo Jorge Faria, presidente da AML que possui várias respostas sociais, desde a infância à terceira idade, estes novos espaços são valências que estarão também ao dispor de instituições externas. “Vamos agora fazer protocolos com escolas e instituições para que possam utilizar estas salas”, adiantou notando que a AML tem técnicas com formação na área.
O responsável avançou que a concretização destas salas multissensoriais é a “concretização de um sonho”.
Carla Nogueira, diretora pedagógica da associação explicou que estas valências vão permitir que “os meninos comuniquem e que relaxem” proporcionando "conforto". A responsável salientou que o número de utentes com necessidades educativas especiais, e até com hiperatividade ou ansiedade é crescente.
Por isso, no sentido de contribuir para uma “melhor qualidade de vida”, as salas estão apetrechadas com colunas de água e cor, tapetes e instrumentos musicais, baloiços de relaxamento e outros objetos para trabalhar a parte auditiva e tátil.
“Podemos ver a especificidade de cada menino e trabalhar com ele individualmente ou trabalhar em grupo”, adiantou Filipa Cruz, psicóloga da instituição.
“A prioridade é melhorar a qualidade de vida de cada um, e numa fase posterior podermos dar formação aos pais”, notou.
A instalação destas salas custou cerca de 120 mil euros sendo que a Câmara de Famalicão comparticipou o investimento com 45 mil euros.
As duas salas do género que existem atualmente, no concelho de Famalicão estão “lotadas”, segundo Mário Passos, presidente da Câmara.
O autarca considera por isso que estas salas são “bem-vindas” para dar resposta descentralizada às necessidades.