Templo de homenagem à beata Alexandrina, cujo culto atrai milhares de fiéis de todo o Mundo à pequena freguesia da Póvoa de Varzim, custa 12 milhões.
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As obras avançam a todo o vapor e, ao longe, já se vê bem a imponência do edifício. O Santuário Eucarístico Alexandrina de Balasar fica pronto em outubro. São 12 milhões de euros para honrar uma fé que, há quase um século, arrasta milhares de pessoas à pequena freguesia da Póvoa de Varzim. Hoje, são mais de cem mil por ano, provenientes de todo o Mundo. A “santinha de Balasar”, como é carinhosamente chamada, nasceu ali há 120 anos. “Queríamos ter tudo pronto a 12 de outubro para, no dia 13, já celebrarmos aqui os 70 anos da morte de Alexandrina”, afirmou o padre Manuel Casado Neiva, que há 14 anos dirige a paróquia de Balasar.
Ali, no lugar do antigo campo de futebol, no topo do monte, a 800 metros da Igreja Paroquial e a 300 da Casa Museu da Beata Alexandrina, o enorme edifício ganha forma. É uma espécie de tenda coberta com o “manto” de Nossa Senhora. No topo, uma grande cruz. No interior, ao centro, está o sacrário, “visível de qualquer lugar do santuário”. A humildade de Alexandrina - “uma simples jovem da aldeia” -, o manto de Nossa Senhora, a importância do sacrário na mensagem da beata, a mística. Todos os símbolos estão lá, no desenho de duas arquitetas italianas.