Embaixador desloca-se à Marinha Grande para falar com direção da EPAMG e com alunos e toma “medidas urgentes” para salvaguardar bem-estar dos cerca de 30 estudantes.
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A Embaixada de São Tomé e Príncipe em Lisboa considera “nulos” os acordos celebrados entre a Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) e as associações locais que trouxeram alunos para Portugal, com o objetivo de tirarem cursos profissionais, se não tiverem sido “validados” antes pelo Estado são-tomense. A revelação foi feita por Ginga Costa, responsável pelo setor social da embaixada, após ter acompanhado, anteontem, o embaixador Esterline Gonçalves Género à EPAMG, na sequência da denúncia do JN relativa à falta de condições em que vivem os estudantes daquele país.
Ginga Costa adianta que outra das “medidas urgentes” tomada pela Embaixada de São Tomé e Príncipe foi suspender a admissão de novos alunos, até serem revistos os protocolos com as associações santomenses que enviam jovens para estudar em Portugal. “Doravante, os novos contratos têm de ser validados pelo Estado são-tomense, pela embaixada, pelo Governo e pelo Ministério da Educação”, explica. Após terem reunido com a direção e com alguns alunos, em separado, e de terem visitado o hostel onde vivem os estudantes, concluíram que “o alojamento e a alimentação têm de ser melhorados”.