É hoje suspensa a vigília dos bombeiros sapadores em frente à Câmara do Porto, após a entrega na Assembleia da República de uma petição com quase 16 mil assinaturas pela valorização da profissão. As concentrações em todas as cidades onde o movimento está presente também terminam hoje, à exceção de Lisboa.
Corpo do artigo
Há 43 dias em frente à Câmara do Porto "sob sol, chuva e tempestades", a vigília dos bombeiros sapadores termina esta terça-feira. Ao final da manhã, mantinham-se na Praça General Humberto Delgado cerca de cem bombeiros, ainda com as barreiras erguidas e as tendas montadas. Assim estiveram desde o início de setembro a reivindicar uma valorização das carreiras e dos salários. "Há 22 anos que não estamos confortáveis", ouve-se, entre críticas ao subsídio de risco mensal de 7,03 euros.
A desmobilização acontece depois de ter sido entregue na Assembleia da República uma petição com quase 16 mil assinaturas e justifica-se também com a "tomada de posição dos deputados com assento parlamentar na Assembleia da República, no passado dia 9 de outubro de 2024 sobre o projeto de lei para que a nossa profissão de sapador bombeiro seja considerada como de risco e desgaste rápido, ficando a aguardar na especialidade a sua aprovação".