Sapadores do Porto estão mais tecnológicos e "preparados para quase tudo"
Corporação aposta em tecnologia de ponta para responder a acidentes e catástrofes. Tem equipamento único no país.
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Com capacidade para operar em múltiplos cenários de acidentes e catástrofes, o segundo maior e mais antigo corpo de bombeiros do país está preparado para tudo. Ou "para quase tudo", precisa o comandante dos Sapadores do Porto, Carlos Marques, um tenente-coronel de Engenharia do Exército em comissão de serviço nos bombeiros, tal como o camarada dos tempos da Academia Militar, o tenente-coronel Ricardo Pereira, com quem partilha a estrutura de Comando.
Desde ferramentas em berílio - um metal que não gera faíscas, evitando detonações -, passando por tecnologia de ponta para deteção de matérias perigosas "única no país", até um drone subaquático, a corporação tem apostado no aumento da capacidade técnica das várias valências do Regimento, "tendo realizado um elevado investimento em viaturas e equipamentos nos últimos anos". "Renovamos a frota" de veículos, aponta Carlos Marques, que conta um total de cerca de 80 viaturas e equipamentos e 340 operacionais. "Passamos a regimento em 2022 porque conseguimos constituir dois batalhões", contextualiza o militar, lembrando que, em 2010, a corporação integrava apenas 180 bombeiros. "E evoluímos também em termos de instalações: o quartel é o mesmo, mas todas as instalações foram recuperadas"