Seis investimentos encarados como estratégicos para a coesão e competitividade da região do Tâmega e Sousa e há muito ambicionados pela população e autarcas mantêm-se na versão final do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do Governo e devem estar concluídos até 2026 com financiamento a 100%.
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Em conferência de imprensa, realizada esta quarta-feira em Penafiel, os autarcas dos concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa congratularam-se com esta conquista.
"A concretização destes projetos, apresentados na versão final do PRR, irá assegurar a melhoria das acessibilidades na região do Tâmega e Sousa, permitir a redução do tempo de percurso nas áreas urbanas, desenvolver as condições de mobilidade, potenciando desta forma o crescimento económico e a criação de emprego na região", defendeu Gonçalo Rocha, presidente do conselho intermunicipal da CIM.
Em causa estão os dois troços do IC35 Penafiel (EN15)/Rans, empreitada a consignar em 2021, e Rans/Entre-os-Rios (projeto de execução a lançar em 2021); a ligação de Baião à Ponte da Ermida (projeto de execução a lançar em 2021); a variante à EN211 - Quintã/Mesquinhata (Marco de Canaveses), projeto em execução; a via do Tâmega - variante à EN210 (Celorico de Basto), empreitada a lançar em 2021; a ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11 (projeto em execução); e a melhoria das acessibilidades à área de localização empresarial de Lavagueiras (Castelo de Paiva), cujo projeto também está em execução.
"São investimentos ansiados há décadas. Este plano, a executar até 2026, será um acelerador", admitiu Gonçalo Rocha. O PRR destina 520 milhões de euros a infraestruturas. "Houve redução de 25% em relação à primeira versão do documento, mas todos os investimentos desta região estão no plano final", congratulou-se o também autarca de Castelo de Paiva, rodeado dos presidentes de câmara dos municípios que integram a região do Tâmega e Sousa.
"São muitos os investimentos, não há valores definidos, mas estamos a falar de milhões de euros que vêm para o território", frisou o presidente do conselho intermunicipal da CIM, realçando que o PRR vai permitir "maior coesão territorial e será um fator de competitividade para a economia e empresas" e "gerador de emprego".
"Este é um momento histórico em que se pede ao país e às diversas entidades que se mobilizem para que todos estes investimentos sejam cumpridos" já que o financiamento está garantido e é de 100%. "Esta é a grande oportunidade que temos para ter estes investimentos no território. Neste momento só por incompetência do país não se cumprirá o objetivo e ninguém perdoaria se estes investimentos não forem concretizados", afirmou Gonçalo Rocha.