preciso um plano especial para ultrapassar as “regras rígidas” que impedem Sever do Vouga de tirar benefícios da barragem de Couto de Esteves/Ribeiradio, construída no limite deste concelho com Oliveira de Frades.
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O apelo foi feito, esta segunda-feira, pelo presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, na conferência Construir o Turismo do Futuro, realizada em Aveiro pelo Turismo de Portugal com o objetivo de recolher contributos para a Estratégia Turismo 2035. E é um exemplo das dificuldades a debelar para que territórios mais frágeis consigam atrair turistas e beneficiar de um setor em franco crescimento.
“A barragem foi sempre comunicada às pessoas como um pólo dinamizador de turismo. Mas o que acontece é que as regras rígidas impostas, que dizem que entre o nível pleno de armazenamento e 100 metros na horizontal na albufeira nada pode construir-se, são impeditivo do desenvolvimento turístico, uma vez que os nossos vales são muito afunilados”, exemplificou Pedro Lobo. As pessoas sentem-se “defraudadas, porque lhes foi retirada muita terra, a preços tão baixos que foi praticamente dada, e não têm contrapartidas”.