A Câmara de Paredes aprovou, hoje, em reunião de executivo, o orçamento dos SMAS - Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Paredes para 2023, na ordem dos cinco milhões de euros. Os documentos foram viabilizados pela maioria socialista, merecendo a abstenção dos dois vereadores da oposição (PSD/CDS-PP).
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Trata-se do primeiro orçamento destes serviços municipalizados criados na sequência do processo de resgate da concessão de água e saneamento à empresa Be Water.
Segundo o Município, a meta mantém-se: colocar os SMAS em funcionamento "no mais curto tempo de espaço possível". Recorde-se que, recentemente, o presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, apontava março como o primeiro mês de faturação dos serviços municipalizados, mal ficasse concluído o processo de passagem dos funcionários e equipamentos.
Este orçamento elenca as receitas e despesas, sendo que "o diferencial será canalizado para investimentos na rede de saneamento e água, com maior enfoque no saneamento do que na água", avança o autarca de Paredes, lembrando que já estão a ser realizados investimentos a esse nível e que a Autarquia está já "à espera dos avisos do Portugal 2030 para a realização de investimentos na área do saneamento".
O orçamento dos SMAS será apreciado e votado em Assembleia Municipal, no próximo dia 24 de fevereiro.
A Câmara de Paredes recebeu, em dezembro último, o visto do Tribunal de Contas para um empréstimo de 21 milhões de euros para pagar o resgate da concessão e avançar com os SMAS. Em Tribunal continua um processo da concessionária contra a autarquia, exigindo milhões de indemnização.