Só quatro autocarros saíram no primeiro dia de greve dos transportes urbanos em Coimbra
No primeiro dia de greve dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) só saíram quatro autocarros, um de manhã e três à tarde. João Soares, motorista e delegado do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), deu conta ao JN de uma adesão a rondar os 98%.
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Motoristas e mecânicos pedem melhores salários e o pagamento de um subsídio por parte da autarquia que dizem ter sido prometido e que voltaram, durante a tarde desta segunda-feira, a pedir na reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra. Ao intervir no período reservado ao público, João Soares defendeu que o pagamento deste subsídio requer "coragem política".
Outra reivindicação dos trabalhadores é dirigida ao Governo para que seja criada novamente a carreira de agente único. Alegam que era a carreira que tiveram até 2008, quando passaram a ser assistentes operacionais. "Isto de ser assistente operacional significa que a base de salário é o salário mínimo nacional. É pouco realmente para uma profissão que tem a exigência de muitas qualificações", sustentou o sindicalista ao JN.