As trabalhadoras que ficaram intoxicadas, esta quinta-feira de manhã, numa fábrica de calçado em S. João da Madeira devem receber todas alta hospitalar até ao fim do dia. Das 24 pessoas assistidas em três hospitais da região, 14 já regressaram a casa.
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O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga admitiu dez trabalhadoras (sete no Hospital da Feira e três no Hospital de Oliveira de Azeméis). Todas tiveram já alta.
Apresentavam sintomas de "intoxicação por produto químico, sem gravidade", disse ao JN um fonte do Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.
As outras 14 trabalhadoras foram admitidas no Hospital de Gaia, sintomas idênticos, e deverão ter alta brevemente.
"Todas as pacientes apresentavam sintomas respiratórios ligeiros, sem qualquer situação clínica de gravidade", disse a chefe de equipa do serviço de urgência do Hospital de Gaia, Alexandra Almeida.
As trabalhadoras começaram a sentir-se mal, com vómitos e dores de cabeça, ao início da jornada laboral, antes das 9 horas da manhã.
Ao que apurou o JN, foi realizada uma desinfestação esta madrugada, que poderá estar relacionada com os sintomas apresentados pelas trabalhadoras da Magnanni, empresa espanhola de corte e costura de calçado, em S. João da Madeira, que emprega cerca de 70 pessoas.
No local, estiveram 45 operacionais de seis corporações de bombeiros da região (São João da Madeira, Fajões, Lourosa, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Arrifana), apoiados por 17 ambulâncias, duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) de Santa Maria da Feira e Aveiro e a Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Arouca.