Trabalhadores dizem-se vítimas de assédio em escola e exigem intervenção da Câmara da Póvoa
“Não podemos aceitar, maltratados a trabalhar”. O grito saiu, esta terça-feira, a plenos pulmões da boca dos cerca de 40 trabalhadores do agrupamento de escolas Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, que se manifestaram à porta da Câmara. Contestam o encarregado operacional. Queixam-se de provocações e horários “ilegais”.
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O homem já foi vítima de um processo disciplinar, mas acabou “arquivado” com a vinda do Papa e ao abrigo da Lei da Amnistia. Exigem a intervenção da Câmara da Póvoa, mas ninguém do executivo os recebeu.
“Consultamos o processo disciplinar [instaurado ao encarregado a 22 de agosto]. A pena era de 30 dias, mas podia ser suspensa por dois anos. Isto é um sinal inequívoco de que a direção nunca quis afastar aquele encarregado”, afirmou, ao JN, Paulo Marinho, o secretário-geral do Sindicato Independente e Solidário dos Trabalhadores do Estado e Regimes Públicos (SISTERP), que organizou a manifestação e tem vindo a apoiar os trabalhadores nesta luta.