A greve geral no distrito de Aveiro paralisou os transportes urbanos e encerrou várias escolas e um centro de saúde, além de se registar o funcionamento de serviços mínimos nos hospitais e significativa adesão na indústria.
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De acordo com a CGTP, as instalações da empresa municipal de transportes MOVEAVEIRO encerraram e no que respeita à empresa inter-municipal de abastecimento de água a adesão à greve é de 50% no sector operativo em Aveiro e de 65% no núcleo de Estarreja.
Quanto aos serviços de saúde, o Centro de Saúde de Vagos está encerrado e no Hospital de Aveiro está paralisado o bloco de partos e a Ginecologia, registando-se uma adesão de 100% no pessoal auxiliar da Urgência e o funcionamento com os serviços mínimos do da Pediatria, bem como dos serviços administrativos.
Segundo fonte sindical, na área da Educação, estão encerradas as escolas Secundária Homem Cristo, em Aveiro, EB 2,3 Sá Couto, em Espinho, a EB 2,3 de São João da Madeira e a Secundária Júlio Dinis, de Ovar.
Já na indústria, a greve registou uma adesão de 75% na Renault CACIA, no turno iniciado às 22 horas. Na GROHE, em Albergaria-a-Velha, a adesão à greve no turno das 23.30 horas foi de 60% na linha de montagem de torneiras.
No sector da cortiça, o turno das 22.00 horas, registou adesões de 50% na AMORIM CORK, de 65% na GRANORTE e de 80% na SOCORI, enquanto o turno das 05.00 horas teve uma adesão de 90%na AMORIM Revestimentos, revelou a mesma fonte sindical.
No turno das 08.00 horas, na ICAL nenhum dos trabalhadores pegou ao serviço e na Indústria Corticeira de Lourosa a adesão foi de 96,25%.
No sector do Calçado, em Santa Maria da Feira, duas empresas registaram 100% de adesão à greve, a CHRISTIAN DIETZ e a GLESSMIONI, enquanto na MOVE ON a adesão foi de 90%.