O Tribunal de Contas deu, esta terça-feira, luz verde ao concurso para o novo serviço de autocarros na Área Metropolitana do Porto (AMP). Todos os cinco lotes em que a região foi dividida têm agora autorização para avançar.
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De acordo com informação partilhada por aquela entidade intermunicipal, "este é um momento revestido de grande importância para a AMP e para a mudança de paradigma na mobilidade que se traduzirá numa melhoria do serviço de transportes e da qualidade de vida dos cidadãos".
A imagem que irá uniformizar o serviço de autocarros na região foi apresentada há cerca de uma semana. Chama-se "Unir" e irá pintar todos os veículos de azul, branco e preto. À data, o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, apontou a necessidade de criar uma empresa metropolitana de transportes para gerir todo o serviço, que custará 18 milhões de euros por ano aos 17 municípios.
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O também presidente da Câmara de Gaia estimou, na mesma altura, que o arranque da operação possa concretizar-se em "meados deste ano". Ao mesmo tempo, será igualmente necessário rever a estratégia de corredores bus nos diferentes concelhos para que os novos autocarros cheguem "a mais sítios e de forma mais frequente".
Recorde-se que este é um procedimento que arrancou em janeiro de 2020, tendo passado por várias suspensões devido às impugnações interpostas por concorrentes que ficaram de fora do concurso.