Os tripulantes do "Greta K", o navio-tanque que esteve a arder, esta terça-feira, ao largo da Foz do Douro, no Porto, vão ser ouvidos pela Polícia Marítima, que abriu um inquérito ao incidente.
Corpo do artigo
Esta quarta-feira, foram retirados os últimos três homens a bordo da embarcação, o comandante e dois oficiais, para a fragata Corte-Real, que, entretanto, chegou junto do navio sinistrado.
"Vamos fazer a avaliação técnica da plataforma, do sinistro que aconteceu no espaço de máquinas, e ver se se mantêm as condições mais gravosas, se há mais algum foco de incêndio", explicou Silva Rocha, comandante do Porto de Leixões.
O comandante do navio "Greta K", que navega sob bandeira de Malta, foi levado para a embarcação da Marinha, a fim de dar as explicações necessárias às equipas técnicas que vão apurar os detalhes do estado do petroleiro e decidir para onde deve ser levado. Uma decisão que deverá ser feita ainda hoje e que deve passar pelo porto de Leixões, onde ficará num lugar reservado fim de se proceder à descarga do combustível que ainda está a bordo.
16045769
Os restantes 16 tripulantes, que foram retirados ainda na terça-feira, "estão todos bem de saúde", acrescentou Silva Rocha, referindo que os mesmos estão a ser auxiliados pela empresa que opera o barco e vão ser ouvidos pela Polícia Marítima de Leixões.