Guimarães, de onde sai 75% da criação nacional, vai ter em 2026 um centro de formação para um setor com falta de mão de obra qualificada.
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Uma antiga fábrica de sapatos, na freguesia de Campelos, em Guimarães, vai ser reconvertida para receber um centro de formação em joalharia, para servir as necessidades de um dos territórios que lideram a produção de joias a nível nacional com 75% do fabrico. O projeto resulta de uma parceria entre a Câmara, Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP) e o Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR). A escola deve abrir portas em 2026 e terá lugar para 200 alunos.
Num momento em que a AORP é liderada por uma empresa de Guimarães, a Farilu, representada por João Faria, o concelho alcança o desígnio antigo de atrair para o território uma escola de formação na área da joalharia e da ourivesaria. “É muito importante para esta zona que concentra a maioria das empresas exportadoras deste setor”, esclarece João Faria. A escola vai nascer numa antiga fábrica de calçado, com 4000 metros quadrados, cedida pela Câmara em regime de comodato por 20 anos. O IEFP é responsável pelo investimento de adaptação do espaço, na ordem dos 2,5 milhões de euros.