Cerca de 10 lojas da zona Arquinho, em Amarante, foram inundadas, durante a madrugada de segunda-feira, pela ribeira de Padronelo que naquela zona desagua no rio Tâmega.
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Em face da subida do caudal do Tâmega, o ribeiro ficou sem escoamento na sua foz natural. Como resultado, cerca das 23.30 horas de domingo, a água começou a emergir pelas tampas de saneamento do Largo Conselheiro António Cândido.
A inundação apanhou de surpresa os comerciantes que estavam descansados pela proteção civil municipal que não tinha indicação de uma subida do nível da água tão acentuado.
A subida da água foi contabilizada "em três centímetros por minuto" pelos comerciantes, que falam em "reserva de informação" da Proteção Civil Nacional para com o comando Municipal no sentido de ser feita uma proteção das zonas ribeirinhas do Douro, no Porto e Gaia.
Ou seja, no dizer dos comerciantes houve uma exagerada retenção de água na barragem do Torrão, localizada no Marco de Canaveses, a jusante de Amarante, antes do Tâmega desaguar no Douro.
Fonte do município de Amarante desvaloriza a denúncia dos comerciantes, acentuando a tónica numa conjugação inesperada de fatores: muita chuva a montante, em Chaves, e a gestão das barragens.
Durante o dia de domingo, a Proteção Civil Municipal de Amarante foi descansando a população ao tornar público que o Centro de Previsão e Prevenção de Cheias não previa uma subida tão acentuada do rio.
As previsões não bateram totalmente certo e o Largo Conselheiro António Cândido e rua 31 de janeiro ficaram alagadas.