<p>O Velódromo Nacional de Sangalhos, único no país, foi ontem, sexta-feira, inaugurado pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. Velhas glórias do desporto, como Alves Barbosa, Carlos Lopes ou Rosa Mota estiveram presentes. </p>
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Aos 77 anos, a velha glória do ciclismo nacional Alves Barbosa foi o protagonista das primeiras pedaladas oficiais no Velódromo Nacional de Sangalhos, ontem inaugurado, ao fim da tarde, pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, que estava acompanhado do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias.
Trata-se de um investimento que ultrapassa os 12,2 milhões de euros e que foi financiado pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) em 70%, tendo tido o apoio do Instituto do Desporto de Portugal.
A Câmara de Anadia investiu 2,8 milhões de euros no Centro de Alto Rendimento de Sangalhos-Velódromo Nacional, que ficará ao dispor de modalidades como o ciclismo de pista, judo, esgrima, ginástica e trampolins.
"É uma infra-estrutura de qualidade e ambição", lembrou o ministro Pedro Silva Pereira, que justificou a construção em Sangalhos "como uma terra de velhas tradições do ciclismo".
Para o presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques, trata-se de "partilhar com todos os sangalhenses a alegria da realização deste sonho", agora que "se espera uma atenção especial à gestão e rentabilização deste equipamento desportivo".
Litério Marques, que recordou algumas das dificuldades do projecto, aproveitou a ocasião para lembrar algumas das necessidades "mais importantes para o concelho de Anadia". Em causa está a construção e o acesso à A32 "que possibilitará aliviar o trânsito caótico na EN1/IC2 e ainda o nó de ligação de Anadia à A1.
O Velódromo Nacional tem uma pista coberta para ciclismo de 250 metros, uma área polivalente de 1100 m2 e o centro de estágio dispõe de 16 quartos duplos para 32 atletas, treinadores e dirigentes, ginásio, balneários, oficina, salas de aula, convívio e reunião.