Os vinhos verdes fecharam 2023 com boas notícias, mas o início deste ano parece trazer ainda melhores perspetivas. Esta sexta-feira arranca em Braga a 11ª edição do Vinho Verde Fest, certame organizado pelo município bracarense e a associação empresarial local.
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A CVRVV – Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes assinala um crescimento de 30% em volume e valor nos primeiros meses de 2024 face ao fecho do ano anterior.
Dora Simões, presidente da comissão, afirma ao JN que o incremento registado acontece em “contraciclo com o setor”. Recorde-se que, segundo a ViniPortugal, o negócio vínico no país, “em comparação com o mesmo período de 2023, verificou um crescimento de 0,01% em valor” e, em volume, “registou um decréscimo de 2,14%”.
Sobre o ano passado, a representante da CVRVV indica que “os vinhos verdes têm vindo a aumentar as exportações e terminaram 2023 com incremento de 8% em volume e quase 11% em valor”.
Angariar novos clientes
Esta sexta-feira arranca em Braga a 11ª edição do Vinho Verde Fest, certame organizado pelo município bracarense e a associação empresarial local. O evento tem como objetivo organização, “aumentar a notoriedade e reputação da marca, dar a conhecer o produto, angariar novos clientes e aumentar o volume de negócios”.
O Vinho Verde Fest pretende cativar turistas e público de todo o país. A cidade dos arcebispos, afirma a Câmara, é fundamental neste negócio, uma vez que “Braga é o maior concelho dos 49 municípios que pertencem à região dos verdes”.
Baixo perfil de álcool
Representados na mostra estarão sete das nove sub-regiões produtoras desta bebida. Além da oferta vínica, há ainda espaços de alimentação, formações, conversas e programação musical e de animação. Como tem sido costume desde a criação do festival, há ainda um concurso, do qual sairá vencedor a colheita melhor classificada pelo júri.
O certame, localizado na Avenida Central, acontece entre as 18 horas e as duas horas da manhã desta sexta-feira e sábado. No domingo, as atividades começam às 16 horas e o evento encerra à meia-noite.
Dora Simões, acredita que o sucesso desta bebida recai sobre serem “maioritariamente brancos e com perfil de baixo álcool”, o que parece ser “uma vantagem no contexto internacional e com as preferências atuais de consumo”.