O cantor Marco Paulo, que morreu a 24 de outubro, deixou toda a fortuna ao afilhado Marco António e ao compadre António Coelho. Família de sangue ficou fora do testamento.
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No dia 24 de outubro, o país acordou com a notícia da morte de Marco Paulo. O cantor, que lutou contra vários cancros, sucumbiu à doença aos 79 anos.
Após a missa do sétimo dia, a família de sangue foi informada de que estava fora do testamento. "Foram chamados apenas para que não restassem dúvidas de que tudo tinha sido feito na legalidade", explicou uma fonte, em declarações à revista "Nova Gente".
Assim, o património milionário do músico será repartido entre o afilhado, Marco António, carinhosamente apelidado de Marquinho, e o compadre, António Coelho.
Além da quinta em Mem Martins, onde residia e gravava o programa "Alô Marco Paulo", da SIC, o intérprete deixou dois apartamentos em Sesimbra, dois na Costa da Caparica, um em Paris, uma moradia no Algarve e outra nos Estados Unidos.
Mourão cria museu
O património artístico do cantor popular, que deu voz a êxitos como "Taras e manias" e "Eu tenho dois amores", ficará a cargo da Câmara Municipal de Mourão, vila do distrito de Évora que viu nascer aquele que é considerado por muitos o maior artista da música portuguesa. Será construído um museu em homenagem a Marco Paulo.