Gal Gadot culpa "pressão" para manifestações contra Israel pelo fracasso de "Branca de Neve"
A atriz Gal Gadot atribui o fracasso do remake "live action" de "Branca de Neve" do ano passado à "pressão sobre as celebridades para se manifestarem contra Israel".
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Durante a promoção do filme, a colega de elenco, Rachel Zegler, que interpretou a protagonista Branca de Neve, demonstrou o seu apoio à Palestina nas redes sociais. "Amo-vos muito! Obrigada pelo carinho e pelos 120 milhões de visualizações do nosso trailer em apenas 24 horas! Que turbilhão. Estou no meio dos ensaios para Romeu e Julieta, por isso vou sair daqui. Adeus por agora. E lembrem-se sempre: Palestina livre", escreveu a atriz no X (antigo Twitter).
Logo após a publicação, o produtor Marc Platt viajou até Nova Iorque para conversar com a estrela. O seu filho, Jonah, disse posteriormente que as ações eram "imaturas" e que eram as culpadas pelas críticas negativas ao filme.
Por sua vez, Gal Gadot, atriz israelita que interpretou a vilã do filme, terá começado a receber um número crescente de ameaças de morte após a publicação da publicação de Zegler, com a Disney a ser obrigada a reforçar a sua segurança.
De acordo com o "Jerusalem Post", a atriz disse que "gostou muito de filmar" Branca de Neve durante uma aparição no programa de televisão israelita "The A Talks", acrescentando que "até gostou de trabalhar com Rachel Zegler". Gadot afirmou ainda ter "a certeza de que este filme seria um grande sucesso", mas "depois aconteceu o dia 7 de outubro" e houve "muita pressão" sobre as celebridades de Hollywood "para se manifestarem contra Israel".
A atriz referiu estar "dececionada" com o facto de o filme ter sido "muito afetado" por essa alegada pressão e, como resultado, "não ter corrido bem" nas bilheteiras.
Gadot serviu como instrutora de fitness de combate no exército das Forças de Defesa de Israel (FDI) durante dois anos, incluindo durante a guerra entre Israel e o Líbano em 2006.
Em 2024, Gadot discursou na cimeira da Liga Antidifamação. "Nunca imaginei que nas ruas dos Estados Unidos e em diferentes cidades do Mundo, veríamos pessoas não a condenar o Hamas, mas a celebrar, justificar e aplaudir um massacre de judeus", afirmou.
O filme já tinha sido alvo de comentários negativos. Com um orçamento de produção foi estimado em 270 milhões de dólares (231 milhões de euros), acabou por arrecadar cerca de 205 milhões de dólares (175,8 milhões de euros) em todo o Mundo. As críticas foram quase universalmente negativas.