Quase tão famosos como a dona, os gatos de Taylor Swift são presença constante nas redes sociais da cantora. No entanto, os especialistas estão a pedir aos fãs para não adotaram animais da mesma raça.
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Taylor Swift tem três gatos, sendo que duas delas, Olivia Benson e Meredith Grey, são da raça Scottish Fold, que se distingue por uma mutação genética que faz com que as suas orelhas se dobrem. O gene que causa a cartilagem flácida nas orelhas também causa osteocondrodisplasia, que leva ao crescimento ósseo anormal, artrite e dor intensa.
“Não estamos a dizer que a Taylor é a culpada por possuí-los”, disse Sarah Elliott, veterinária central da organização Cats Protection, uma instituição de caridade para gatos no Reino Unido, citada pelo "The Guardian". “Os criadores não estão a dar as informações que os proprietários precisam. Isto é algo que os donos descobrem mais tarde, e muitas vezes é bastante devastador descobrir que o seu gato tem esta condição que não pode ser curada e que sofrerá pelo resto da vida”.
Estes gatos são frequentemente considerados um animal de estimação ideal por serem dóceis. No entanto, os donos nem sempre entendem que a razão pela qual estes animais são menos ativos passa pela dor que sofrem constantemente.
A criação daquela raça está proibida na Escócia, onde se originou. Também outros países, como os Países Baixos, a Austrália e a Noruega, colocaram restrições à raça por motivos de bem-estar animal. Além disso, o Conselho de Administração da Cat Fancy, que regista gatos com pedigree no Reino Unido, não reconhece a raça, que se originou de uma única fêmea encontrada com a mutação genética em 1961.
Os gatos da Taylor Swift já apareceram com a artista em vários anúncios. No ano passado, segundo o site “All About Cats’”, a gata Olivia Benson tinha uma fortuna na ordem dos 97 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros) e estava à frente de Choupette, a felina herdeira do criativo da Chanel, o falecido Karl Lagerfeld, que tem um património avaliado em pouco mais de 12 milhões.