Leonor de Espanha foi ao mar na Galiza, Elisabeth da Bélgica estreou-se em Harvard e Christian da Dinamarca está em África.
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No primeiro lugar na linha de sucessão ao trono nos respetivos países, Leonor de Espanha, Elisabeth da Bélgica e Christian da Dinamarca há muito que começaram a ser preparados para essa responsabilidade. Para eles, o presente marca mudanças em prol de um futuro reinante, mesmo que isso implique estar longe de casa.
Na Galiza, a princesa Leonor, de quase 19 anos, deu esta semana mais um passo na sua formação militar, com a execução do seu primeiro exercício prático na Escola Naval de Marín, em Pontevedra, onde ingressou a 29 de agosto.
De uniforme, colete e boné, muito sorridente, a filha mais velha dos reis Felipe VI e Letizia participou no simulacro de uma ação de salvamento de uma pessoa no mar. Com os colegas, Leonor mostrou-se sempre cooperante e interessada. Nas redes sociais, a Armada sublinhou que “o mais importante é que trabalharam em conjunto e começaram a criar laços entre tripulações”.
Trajada à civil, Elisabeth da Bélgica também se estreou, há dias, na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, para fazer o mestrado em Políticas Públicas na Harvard Kennedy School. Depois de ter recebido formação militar e de se ter licenciado em História e Política no Lincoln College, na Universidade de Oxford, em Inglaterra, no final do ano letivo passado, a duquesa de Brabante, de 22 anos, atravessou o oceano para se especializar.
No trilho de tradição
A primogénita dos reis belgas, Philippe e Mathilde, é a mais velha entre os herdeiros da sua geração na monarquia europeia que, após a morte da rainha Isabel II em 2022 e da abdicação da rainha Margarida da Dinamarca no início de 2024, passou a ter só homens a reinar. Frederico X assumiu o trono dinamarquês em janeiro, ditando o filho Christian, de 18 anos, como o seu sucessor.
Terminado o ensino secundário no Ordrup Gymnasium, o jovem viajou no dia 4 para a África Oriental, seguindo a tradição familiar cumprida pelos antecessores. Durante quatro meses, o príncipe Christian “participará no funcionamento diário de duas explorações agrícolas, o que incluirá, entre outras coisas, tarefas práticas e administrativas e dar-lhe-á também uma visão da proteção da natureza local”, explicou a Casa Real, pondo termo a especulações sobre o seu futuro próximo.