A nomeação do príncipe Harry como uma “Lenda Viva da Aviação" está a gerar polémica nas redes sociais. O filho do rei Carlos III foi nomeado ao lado de Buzz Aldrin, herói do Apollo 11, e há quem não perceba porque está no rol de “pessoas notáveis com realizações extraordinárias na aviação".
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A cerimónia, apresentada pelo ator John Travolta e considerada os oscares da aviação, vai acontecer no dia 19, em Beverly Hills, na Califórnia. O facto do marido de Meghan Markle, que tem 39 anos, ser reconhecido antes de personalidades como Charles Duke, que se tornou a pessoa mais jovem a caminhar na lua em 1972, quando tinha 36 anos, é o que está a criar revolta nas redes sociais, sobretudo na X, antigo Twitter.
“Estou ansioso para que todos os outros pilotos militares do mundo recebam o mesmo prémio com base nas suas realizações nesse campo” e “Isto é uma piada? Quais são as coisas lendárias que ele fez? Estou a perguntar a sério. Que raio é que ele fez?” são alguns exemplos dos comentários postos a circular.
Lista de "vivos"
O evento, criado em 2003, visa distinguir quem contribuiu, de forma significativa, para a aviação e para a indústria aeroespacial. Segundo o jornal “Daily Mail”, a lista é feita com quem está vivo, deixando de constar anteriores homenageados. É o caso de Neil Amstrong.
O duque de Sussex ficará entre outras “lendas” da aviação e do setor aeroespacial, como Buzz Aldrin, Jeff Bezos, Tom Cruise, Harrison Ford, Morgan Freeman, Elon Musk e o príncipe saudita Sultan bin Salman Al Saud.
Juntamente com o príncipe, serão nomeados o piloto da Marinha americana, Fred George, e o antigo recordista mundial de velocidade, Steve Hinton.
O duque de Sussex cumpriu duas missões no Afeganistão como controlador aéreo avançado e piloto do helicóptero Apache. Fez também várias missões de treino no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Austrália, tendo servido, durante dez anos, nas forças armadas britânicas, chegando ao posto de capitão.
Elogiado
Harry é elogiado no site do evento pelo o que faz com instituições de caridade e organizações, como a Travalyst, Sentebale, African Parks, WellChild e os Jogos Invictus.
“O príncipe Harry é um humanitário, veterano militar, defensor do bem-estar mental e ambientalista. Dedicou a sua vida a promover causas que lhe são apaixonantes e que provocam mudanças permanentes nas pessoas e nos lugares”, pode ler-se no site, onde também merece destaque a sua “compaixão, vulnerabilidade e honestidade inabalável” no seu livro de memórias “Na Sombra”.
Desconhece-se se Harry e Meghan estarão presentes na cerimónia.