Tocada pelo homicídio de uma jovem, Daisy De La O, em 2021, que foi solucionado por utilizadores das redes sociais, Paris Hilton lançou um podcast sobre histórias verídicas relacionadas com crime. Apresentado e escrito pela jornalista Jenn Swann, “My Friend Daisy” estreou-se esta quarta-feira.
Corpo do artigo
De loira rebelde a ativista, Paris Hilton tem surpreendido com projetos que tocam o público. Esta semana, a socialite e dj norte-americana lançou o podcast “My Friend Daisy”, com dez episódios sobre o assassínio de Daisy De La O, de 19 anos, baleada em 2021 à porta do apartamento onde vivia em Compton, Califórnia, nos Estados Unidos.
O crime foi solucionado através das redes sociais, onde utilizadores divulgaram informações que permitiram identificar um suspeito, Victor Sosa, que acabou preso. “Estou sempre à procura de formas de dar destaque a histórias importantes”, explicou Paris Hilton.
“Quando li a história de Daisy, fiquei com o coração partido, mas também profundamente comovida pela forma como a sua comunidade uniu-se para exigir justiça”, acrescentou, em declarações ao “Deadline”.
Apresentado e escrito pela jornalista Jenn Swann, “My Friend Daisy”, estreou-se esta quarta-feira, explorando a investigação e as suas consequências, expondo o que correu mal, como o crime se tornou viral e o facto de as pessoas cada vez mais recorrerem às redes sociais em situações semelhantes.
Com esta produção, Paris Hilton junta-se ao rol de celebridades interessadas em crimes reais. O podcast é produzido pela dj e socialite com Gersh, Bruce Robertson e Joanna Studebaker da London Audio, Jonathan Hirsh da Sony Music Entertainment e Danielle Romo e Amy Sugarman da iHeartPodcasts e Swan.
“A parceria com a iHeart e Jenn, que já conhecem a história de Daisy, foi importante para mim, porque juntos podemos alcançar ainda mais pessoas, aumentar a consciencialização e continuar a lutar contra a violência doméstica”, sublinhou Hilton, consciente que “as vozes das mulheres muitas vezes não são ouvidas”. Por isso, “continuo comprometida em defender um mundo onde a história de cada mulher importa”, concluiu.