Juiz pondera libertar processo de imigração do filho do rei Carlos III, ameaçando o seu futuro na Califórnia.
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Não há semana sem notícias sobre o príncipe Harry, que agora vê, de novo, a permanência nos Estados Unidos, onde vive há cinco anos, ameaçada. Na quarta-feira, os autores do Projeto 2025 (propostas de políticas conservadoras da Heritage Foundation para remodelar o Governo dos Estados Unidos) voltaram a tribunal para uma audiência com o objetivo de libertar os documentos privados da imigração do filho mais novo do rei Carlos III.
A The Heritage Foundation quer saber se o duque de Sussex omitiu o uso de drogas nos formulários para o visto, em 2020, quando renunciou às funções reais como membro sénior da família real britânica. Isto porque admitiu, no livro de memórias “Na sombra”, o consumo de estupefacientes, facto que, se tivesse sido declarado, determinaria o indeferimento do pedido.
A The Heritage Foundation, que se define como uma associação civil para debate e promoção de ideias, entrou com um processo contra o Departamento de Segurança Interna americano. Em março de 2024, uma corte americana ordenou que o Governo divulgasse os detalhes do pedido, mas o caso foi arquivado em setembro, permanecendo privado.
Esta semana, um juiz ordenou a presença dos advogados do príncipe e da referida fundação num tribunal federal em Washington. Segundo a imprensa americana, um ex -membro do Governo adiantou que o presidente Donald Trump pode intervir e libertar os documentos, quando antes disse que não protegeria o príncipe. Caso se apure que Harry mentiu, o seu visto pode ser confiscado, tornando-o ilegal nos Estados Unidos.