Diagnosticado com cancro no ano passado, o rei Carlos III recebeu, no Palácio de Buckingham, representantes de instituições dedicadas à luta contra a doença e partilhou o seu testemunho pessoal. No final, deixou uma mensagem de esperança, citando uma jovem britânica que morreu vítima da doença em 2022.
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O monarca recebeu, no Palácio de Buckingham, representantes de instituições dedicadas à luta contra o cancro - doença com a qual foi diagnosticado no ano passado.
Durante o evento, o rei Carlos III aproveitou para dirigir algumas palavras a todos os que enfrentam de perto a doença, partilhando o seu próprio testemunho. "Cada diagnóstico, cada novo caso, será uma experiência assombrosa e por vezes assustadora para essas pessoas e os seus entes queridos. Mas, fazendo eu parte das estatísticas, posso garantir que também pode ser uma experiência que coloca em foco o melhor da humanidade", afirmou.
"Sem dúvida que me levou a apreciar ainda mais o extraordinário trabalho realizado por organizações notáveis e indivíduos que se reúnem aqui nesta tarde, muitos que conheci, visitei e apoiei ao longo dos anos. E isso reforçou o que tenho observado há muito tempo durante essas visitas: que os momentos mais sombrios da doença podem ser iluminados pela compaixão", destacou, sublinhando que aquilo que mais o "impressiona" é a "conexão humana".
Por fim, o rei deixou uma mensagem de esperança, citando Dame Deborah James, que morreu em 2022 vítima de cancro no intestino: "Encontrem uma vida que valha a pena ser vivida; corram riscos; amem profundamente; não se arrependam; e, sempre, sempre mantenham uma esperança rebelde".