Taylor Swift e Kim Kardashian destacam-se no ranking das mulheres mais influentes de 2025

Taylor Swift volta a marcar presença na lista da Forbes de 2025, mantendo o estatuto de força dominante na música e na cultura global
Foto: Jason Szenes/EPA
Nova lista da "Forbes" destaca líderes políticas, empresárias, criadoras culturais e filantropas que moldam o mundo em 2025. Taylor Swift e Kim Kardashian voltam a provar o peso da cultura pop num ranking dominado por figuras que movem economias e decisões globais.
A Forbes divulgou a 22.ª edição do seu ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo e, apesar de ser um barómetro global de influência, a lista acabou por gerar especial entusiasmo entre fãs de música, moda e cultura digital. Taylor Swift surge na 21.ª posição e Kim Kardashian estreia-se no 71.º lugar, ambas num alinhamento liderado por responsáveis políticos e empresariais, mas que reserva espaço para as vozes que moldam o quotidiano de milhões.
A publicação sublinha que a escolha assenta em quatro critérios decisivos: dinheiro, media, impacto e esferas de influência. As cem selecionadas detêm, em conjunto, 37 biliões de dólares em poder económico e influenciam mais de mil milhões de pessoas em todo o planeta, um retrato claro da amplitude das suas decisões, projetos e alcance público.
Swift, que se tornou bilionária em 2023 exclusivamente com receitas da sua música e digressões, mantém-se como fenómeno transversal, capaz de mobilizar gerações. Kardashian, que conta com mais de 350 milhões de seguidores nas redes sociais, reforça o seu papel empresarial depois de a Skims atingir uma valorização de cinco mil milhões de dólares. A marca fechou recentemente uma parceria com a Nike, passo que consolida a criadora enquanto figura central no mercado lifestyle.
Lideranças que marcam o ano
No topo da lista permanece a força da política internacional. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ocupa a primeira posição, seguida de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu. A presença de Sanae Takaichi, a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra do Japão, reforça a relevância das mudanças históricas que 2025 trouxe à governação global.
A Forbes realça também a ascensão de líderes que desafiam fronteiras geográficas e disciplinares. Daniela Amodei, referência nos avanços de inteligência artificial, e Lisa Su, CEO da AMD, destacam-se como impulsionadoras tecnológicas. Su assinou recentemente um acordo milionário com a OpenAI para produzir chips de IA, consolidando a sua posição como uma das executivas mais influentes do setor.
A filantropia mantém igualmente um lugar sólido entre as forças transformadoras que o ranking pretende reconhecer. MacKenzie Scott investiu cerca de 700 milhões de dólares em universidades historicamente negras nos Estados Unidos, num esforço de correção estrutural que a Forbes descreve como exemplo de impacto duradouro.
O continente africano volta a marcar presença, com cinco mulheres no top 100, entre elas Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, e Mo Abudu, referência global na indústria audiovisual. Ambas reforçam a ideia de que a influência não se concentra num único setor, mas se multiplica entre políticas públicas, economia, cultura e inovação.
A edição de 2025 simboliza, segundo Moira Forbes, "resiliência em tempos turbulentos", refletindo como estas mulheres "estão a orientar plataformas, políticas e capitais que redefinem as indústrias e economias mais importantes do mundo".
O ranking completo, mais do que uma lista, é um retrato do impacto feminino em múltiplas frentes e um espelho das transformações que continuam a moldar o panorama global. Taylor Swift e Kim Kardashian, cada uma no seu universo, tornam visível um fenómeno há muito anunciado: a cultura pop também é poder.

